Transferindo arquivos via Wi-Fi entre PC e dispositivo c/ Android

Existe um jeito de você deixar o cabo USB de lado e transferir qualquer arquivo entre um computador e o seu dispositivo Android via Wi-Fi. O aplicativo responsável por esta tarefa é o AirDroid, e vamos falar um pouco sobre o funcionamento dele neste tutorial.
Antes de fazer o download do app, certifique-se que o seu aparelho móvel esteja utilizando a mesma rede Wi-Fi do computador que você deseja realizar as transferências.


Passo 1. Faça o download via Google Play ou diretamente de seu dispositivo móvel;
Passo 2. Uma vez instalado, abra o app e clique em “Start”. Uma tela surgirá com duas opções de endereço, e logo abaixo, repare que há um código composto por letras maiúsculas e números;

Passo 3. No computador, abra o navegador e digite um dos endereços que aparecerá na tela acima. Em seguida, com a página já aberta, digite o código que contém letras e números;
Passo 4. Um alarme tocará em seu dispositivo, sinalizando que você o conectou com um computador que está na mesma rede Wi-Fi. No computador, uma tela exibirá diversos ícones como “Messages”, “Photos”, “Music” entre outros. Ao lado direito um widget informa qual é o seu aparelho, o quanto de espaço interno ele tem e a capacidade do cartão de memória. Na parte inferior, localizam-se a intensidade do Wi-Fi, o sinal da operadora que você utilizar e o status da bateria;
Passo 5. Para fazer o upload de músicas que estão no PC, por exemplo, basta clicar no ícone “Music” e depois em “Upload”. Você pode usar esse recurso em uma pasta inteira ou apenas selecionar os arquivos que desejar. Para otimizar tempo, os arraste para dentro da tela do AirDroid. As canções que já estiverem em seu aparelho ou as novas podem ser reproduzidas diretamente no PC;
Passo 6. Para fazer o download de uma ou mais músicas que estejam em seu aparelho, basta abrir sua lista, escolher o arquivo, clicar em “Download” e selecionar o diretório que deseja arquivar no PC;
Passo 7. Para os ícones “Files”, “Photos”, “Videos” e “Ringtones”, o processo de upload e download é o mesmo processo feito nos exemplos citados acima;

Passo 8. Ao terminar de usar o app, não se esqueça de clicar em “Disconnect” no seu aparelho e de fechar o seu navegador.

Dúvidas? Assista o vídeo

O Tradutor Google – Falante e Poliglota

Explore todos os recursos do Google Tradutor

O que é o Google Tradutor?

O Google Tradutor é um serviço de tradução gratuito que fornece traduções instantâneas em 64 idiomas diferentes. Ele pode traduzir palavras, frases e páginas da web em qualquer combinação dos idiomas aceitos. Com o Google Tradutor, esperamos disponibilizar informações úteis para todos, independentemente do idioma em que estiverem escritas.

Como usar o microfone para falar e traduzir usando o navegador Google Chrome?

Você pode fazer traduções com seu idioma nativo para outros idiomas apenas falando, sem precisar digitar. Observe que agora aparece um pequeno sinal de microfone na parte de baixo da caixa de texto, na esquerda; Click no ícone microfone (aparecerá uma outra pequena caixa mostrando a ativação do recurso) e fale a palavra ou pequena frase que deseja traduzir.

Como funciona?

Quando gera uma tradução, o Google Tradutor procura padrões em centenas de milhares de documentos para ajudar a decidir qual é a melhor tradução. Ao detectar padrões em documentos que já foram traduzidos por tradutores humanos, o Google Tradutor pode fazer escolhas inteligentes e determinar qual é a tradução apropriada. Esse processo de procurar padrões em grandes quantidades de texto é chamado de “tradução automática estatística”. Como as traduções são geradas por máquinas, nem todas serão perfeitas. Quanto mais documentos traduzidos por humanos o Google Tradutor puder analisar em um idioma específico, melhor será a qualidade da tradução. É por esse motivo que a precisão da tradução às vezes varia de acordo com o idioma.

Quais idiomas são aceitos pelo Google Tradutor?

Atualmente, o Google Tradutor oferece suporte para 64 idiomas:

  • Africâner – Albanês – Árabe – Bielorrusso – Búlgaro – Catalão – Chinês (simplificado) – Chinês tradicional – Croata – Tcheco – Dinamarquês – Holandês – Inglês – Estoniano – Esperanto – Filipino – Finlandês – Francês – Galego – Alemão – Grego – Hebraico – Hindi – Húngaro – Islandês – Indonésio – Irlandês – Italiano – Japonês – Coreano – Letão – Lituano – Macedônio – Malaio – Maltês – Norueguês – Persa – Polonês – Português – Romeno – Russo – Sérvio – Eslovaco – Esloveno – Espanhol – Suaíli – Sueco – Tailandês – Turco – Ucraniano – Vietnamita – Galês – Iídiche

Os idiomas que se encontram na fase alfa são:

Armênio – Azerbaijão – Basco – Georgiano – Gujarati – Criolo haitiano – Kannada – Latim – Tâmil – Télugo – Urdu

O Google Tradutor testa outros idiomas, chamados de “idiomas alfa”, que podem ter uma qualidade de tradução menos confiável do que a tradução de nossos idiomas suportados. Estamos sempre trabalhando para oferecer suporte a outros idiomas e os apresentaremos assim que a qualidade da tradução atender aos nossos padrões.

O que posso fazer para melhorar a qualidade da tradução?

Caso você encontre uma tradução que aparente não estar correta, muitas vezes, o Google Tradutor terá outros resultados disponíveis. Para visualizar esses resultados, basta clicar na frase em questão. Ao clicar na melhor alternativa de tradução, o Google Tradutor aprenderá através de seu comentário e continuará a ser aprimorado com o tempo.

Você também pode ajudar a melhorar a qualidade da tradução usando o Translator Toolkit para traduzir oucarregando suas memórias de tradução no Translator Toolkit.

Quer saber mais?

Se você ainda tiver dúvidas sobre o Google Tradutor ou desejar fazer comentários, confira o grupo de discussão do Google Tradutor.

Obtenha mais informações sobre nossas atualizações mais recentes no Blog do Google Tradutor e sobre outros projetos de pesquisa do Google no site Google Research.

Para saber mais sobre a ciência da tradução automática, confira estes recursos:

The Cloud Storage

cloud storage services  By Chris Hoffman

The cloud storage scene has heated up recently, with a long-awaited entry by Google and a revamped SkyDrive from Microsoft. Dropbox has gone unchallenged by the major players for a long time, but that’s changed – both Google and Microsoft are now challenging Dropbox on its own turf, and all three services have their own compelling features. One thing’s for sure – Dropbox is no longer the one-size-fits-all solution.

These three aren’t the only cloud storage services – the cloud storage arena is full of services with different features and priorities, including privacy-protecting encryption and the ability to synchronize any folder on your system.

Dropbox

Dropbox introduced cloud storage to the masses, with its simple approach to cloud storage and synchronization – a single magic folder that follows you everywhere. Dropbox deserves credit for being a pioneer in this space and the new Google Drive and SkyDrive both build on the foundation that Dropbox laid.

Dropbox doesn’t have strong integration with any ecosystems – which can be a good thing, as it is an ecosystem-agnostic approach that isn’t tied to Google, Microsoft, Apple, or any other company’s platform.

cloud storage services

Dropbox today is a compelling and mature offering supporting a wide variety of platforms. Dropbox offers less free storage than the other services (unless you get involved in their referral scheme) and its prices are significantly higher than those of competing services – for example, an extra 100GB is four times more expensive with Dropbox compared to Google Drive.

  • Supported Platforms: Windows, Mac, Linux, Android, iOS, Blackberry, Web.
  • Free Storage: 2 GB (up to 16 GB with referrals).
  • Price for Additional Storage: 50 GB for $10/month, 100 GB for $20/month.
  • File Size Limit: Unlimited.
  • Standout Features: the Public folder is an easy way to share files. Other services allow you to share files, but it isn’t quite as easy. You can sync files from other computers running Dropbox over the local network, speeding up transfers and taking a load off your Internet connection.

cloud file storage

Google Drive

Google Drive is the evolution of Google Docs, which already allowed you to upload any file – Google Drive bumps the storage space up from 1 GB to 5 GB, offers desktop sync clients, and provides a new web interface and APIs for web app developers.

Google Drive is a serious entry from Google, not just an afterthought like the upload-any-file option was in Google Docs.

google drive

Its integration with third-party web apps – you can install apps and associate them with file types in Google Drive – shows Google’s vision of Google Drive being a web-based hard drive that eventually replaces the need for desktop sync clients entirely.

  • Supported Platforms: Windows, Mac, Android, Web, iOS (coming soon), Linux (coming soon).
  • Free Storage: 5 GB.
  • Price for Additional Storage: 25 GB for $2.49/month, 100 GB for $4.99/month.
  • File Size Limit: 10 GB.
  • Standout Features: Deep search with automatic OCR and image recognition, web interface that can launch files directly in third-party web apps.

cloud file storage

You can actually purchase up to 16 TB of storage space with Google Drive – for $800/month!

SkyDrive

Microsoft released a revamped SkyDrive the day before Google Drive launched, but Google Drive stole its thunder. Nevertheless, SkyDrive is now a compelling product, particularly for people into Microsoft’s ecosystem of Office web appsWindows Phone, and Windows 8, where it’s built into Metro by default.

Like Google with Google Drive, Microsoft’s new SkyDrive product imitates the magic folder pioneered by Dropbox.

cloud file storage

Microsoft offers the most free storage space at 7 GB – although this is down from the original 25 GB. Microsoft also offers good prices for additional storage.

  • Supported Platforms: Windows, Mac, Windows Phone, iOS, Web.
  • Free Storage: 7 GB.
  • Price for Additional Storage: 20 GB for $10/year, 50 GB for $25/year, 100 GB for $50/year
  • File Size Limit: 2 GB
  • Standout Features: Ability to fetch unsynced files from outside the synced folders on connected PCs, if they’ve been left on.

cloud storage

Other Services

SugarSync is a popular alternative to Dropbox. It offers a free 5 GB of storage and it lets you choose the folders you want to synchronize – a feature missing in the above services, although you can use some tricks to synchronize other folders. SugarSync also has clients for mobile platforms that don’t get a lot of love, including Symbian, Windows Mobile, and Blackberry (Dropbox also has a Blackberry client).

cloud storage

Amazon also offers their own cloud storage service, known as Amazon Cloud Drive. There’s one big problem, though – there’s no official desktop sync client. Expect Amazon to launch their own desktop sync program if they’re serious about competing in this space. If you really want to use Amazon Cloud Drive, you can use a third-party application to access it from your desktop.

cloud storage

Box is popular, but its 25 MB file size limit is extremely low. It also offers no desktop sync client (except for businesses). While Box may be a good fit for the enterprise, it can’t stand toe-to-toe with the other services here for consumer cloud storage and syncing.

cloud storage services

If you’re worried about the privacy of your data, you can use an encrypted service, such as SpiderOak or Wuala, instead. Or, if you prefer one of these services, use an app like BoxCryptor to encrypt files and store them on any cloud storage service.

Which service do you use and why? Did we miss any important features here? Leave a comment and let us know.

Nova plataforma de blog, bookmark e rede social

Os cofundadores do Twitter, Biz Stone e Evan Willians, apresentaram nesta quarta-feira um novo serviço misto de plataforma de blog, bookmark e rede social.

Chamado Medium, o serviço chega para concorrer com plataformas como Tumblr, Digg e Pinterest. Segundo Willians, páginas encontradas na web poderão ser marcadas e organizadas em coleções, cada um com tema específico – sistema similar ao utilizado pelo Pinterest.

“Acreditamos que um bom design suporta o propósito do conteúdo. Dessa forma, o Medium oferece opções diversas, variando de acordo com o tipo de mídia”, explicou Willians na carta de apresentação do produto.

Seguindo os exemplos apresentados, é possível notar semelhanças estruturais entre os templates do novo serviço e os já utilizados pelo Tumblr.

Por enquanto, usuários do Twitter poderão dar feedback e notas ao Medium. A publicação de conteúdo ainda não está liberada para os usuários.

“Quando você considera que temos publicado no papel por 500 anos e na internet por apenas algumas décadas, fica claro que ainda não descobrimos todas as formas. Estamos no começo ainda”, afirmou Willians, um dos responsáveis pelo lançamento do Blogger em 1999.

Em junho do ano passado, a dupla se desligou do Twitter para reativar a incubadora The Obvious. O Medium surgiu de lá.

Por 

Insatisfeito com site da sua empresa?

Segundo Jaime Jimenez, diretor de marketing da BaseKit – a agência inglesa que encomendou a pesquisa, em um universo de 500 empresas consultadas 84% dos empreendedores estão insatisfeitos com site da empresa.

A pesquisa, que ouviu 500 donos de empresas e foi conduzida pela Opinium Research no mês de abril, também identificou que mais de 50% dos empreendedores afirmam ter dificuldades para acompanhar as evoluções tecnológicas. O principal vilão dos empresários diz respeito à adaptação de conteúdos para e-commerce, celulares e tablets.

“Apesar do cenário atual positivo na economia brasileira, que tem colaborado para que empresas possam incorporar novas tecnologias aos seus websites, pela nossa experiência tudo indica que a maioria das PMEs no Brasil esteja seguindo esta mesma tendência”, diz Jimenez, que conta com 11 mil clientes ativo por aqui.

Para auxiliar o dono de empresa brasileiro a montar um site mais eficaz, o executivo preparou uma lista com cinco dicas. Confira.

Layout e conteúdo atraentes
Com o volume de informações disponibilizadas diariamente na internet, usuários passam cada vez menos tempo em uma mesma página. Portanto, para montar um “site campeão”, a regra, afirma o especialista, é priorizar o layout clean e atraente. “Lembre-se de que a linguagem da internet é diferenciada e tente ser conciso, dando prioridade para as informações principais na sua página inicial. Sites poluídos, com excesso de informações, são geralmente abandonados por usuários em uma fração de segundos”, destaca.

Foco no usuário
Quando se trata de criação de websites, a experiência do usuário deve vir em primeiro lugar. É muito importante que o site tenha imagens leves, que as páginas sejam carregadas rapidamente em qualquer dispositivo e que o endereço apareça em buscadores como o Google, pois tudo isso melhora a experiência do usuário. “Sites em Flash, por exemplo, não são compatíveis com dispositivos móveis, monitorados por sites de busca e demoram muito para carregar. Portanto, a melhor solução é desenvolver o seu site em HTML5.”

Navegação intuitiva
O endereço virtual da empresa deve seguir a tônica da intuição. Em outras palavras, a página deve ser organizada, apresentando as informações de maneira lógica para que o usuário possa navegar no site com facilidade.

Atualização constante
Segundo Jaime Jimenez, da BaseKit, é importante atualizar a página constantemente. “Um site com informações desatualizadas transmite uma imagem de abandono, o que não é positivo para a reputação da sua empresa”, explica.

Integração com redes sociais e Google Maps
Para Jimenez, hoje em dia, consumidores esperam que qualquer pequena empresa esteja presente em redes sociais como o Facebook e o Twitter. “Alguns clientes até preferem utilizar estas plataformas para entrar em contato com a empresa”, afirma. Também é importante ter um mapa no site, destaca o especialista, para que os clientes possam chegar às lojas ou escritório facilmente.

Por RENATO JAKITAS, ESTADÃO PME

O futuro da rede social

Por Tatiana de Mello Dias

O cotidiano hoje já é filtrado pelo compartilhamento e vemos atráves das redes sociais, e a vida conectada deve ficar ainda mais superexposta com novos apps e ferramentas. Por que não conseguimos deixá-las?

SÃO PAULO – Passei a segunda-feira no parque. O céu estava limpo em São Paulo. Sossego completo, mas o celular estava no bolso. Os dedos coçaram para postar uma foto no Instagram, consequentemente no Facebook e ter a receptividade instantânea daquilo que estava acontecendo comigo sozinha naquele momento. Postei. O que é essa força estranha?

“As redes sociais expandem nossa capacidade de fazer conexões e, portanto, de ocupar a própria mente”, diz o sociólogo . “Depois da imprensa, foi a maior transformação em nossa maneira de entender e se fazer entendido, visualizar e se tornar visível. É uma transformação radical não só sobre a situação do corpo no mundo, mas sobre a relação entre pensamento, cultura, educação, capacidade de processamento.”

O parque estava cheio de desconhecidos, sem nenhuma relação comigo. Abro o celular e resolvo ver o que estava sendo postado ali por outras pessoas. Fotos de bebês. Cães. Amigos ao sol. Em minutos descubro pessoas, seus amigos, namorados e parentes. Elas estão ao meu redor, mas também entregam suas vidas a outro ambiente e para desconhecidos. Assumem a vida virtual e passam a construir outra existência sem se dar conta de que há alguém as observando.

Callum Haywood é um programador britânico de 18 anos que percebeu, por acaso, a face mais delicada dessa nova realidade. Ele mexia com a Graph API do Facebook, que “puxa” posts públicos e é utilizada massivamente para a criação de aplicativos, quando viu mensagens constrangedoras. “Havia vários posts que na verdade deveriam ser privados”, explicou Callum ao Link.

A descoberta de Callum virou o We Know What You’re Doing, site que lista declarações comprometedores – e públicas – postadas no Facebook. Há posts sobre bebedeiras, uso de drogas e pessoas falando mal do chefe. Tudo com foto, localização e os “likes” dos amigos. No Brasil as pessoas são igualmente descuidadas. Jair B., por exemplo, postou no Facebook pelo seu celular Android: “Indo para o trabalho com ressaca de novo”. Duas pessoas curtiram. O post é público e pode ser acessado por qualquer aplicativo ligado ao Facebook – ou qualquer um que tenha acesso à API, que também é pública.

O Facebook está no centro destas preocupações. A rede social tem quase um bilhão de usuários em todo o mundo, e é uma plataforma aberta interessante, viciante e rentável. Toda a informação despejada pelos milhões de usuários é convertida em um negócio que não para de crescer: a publicidade segmentada.

O modelo tem críticos. O programador Dalton Caldwell trabalhou em projetos que vão do SourceForge, primeiro repositório online de códigos, ao PicPlz, app de fotografias para Android e reclama de uma “monocultura sustentada por publicidade”. “Como consumidores, nos são dadas as opções de Facebook, Twitter e Google Plus, além de algumas startups. Todos eles estão no mesmo negócio: vender seus cliques a anunciantes.” E ele se pergunta: “Será que é possível pagar por uma rede social sem anúncios em que o produto é algo pelo qual você paga, e não você mesmo?”.

Foi assim que Caldwell começou a trabalhar na App.net, rede sem anúncios que terá feeds em tempo real e APIs para desenvolvedores voltada para a plataforma iOS. Para a fase inicial do projeto, ele pede US$ 500 mil em seu site. Já conseguiu 1,2 mil apoiadores, que doaram US$ 89 mil – mas o prazo para doações se encerra no dia 13 de agosto.

“Tenho a consciência de que posso fracassar pois acredito de verdade neste projeto”, escreveu.

Apego. E não são poucos insatisfeitos. O Índice de Satisfação do Consumidor Americano (ACSI, na sigla em inglês) revelou que o Facebook tem apenas 61% de aprovação entre os usuários. “O que a ACSI está realmente nos dizendo é que o Facebook é um vício que odiamos, mas do qual não conseguimos nos livrar”, escreveu a jornalista Alexandra Cahng na revista Wired.

E por que não conseguimos nos livrar? Porque quase todos estão nelas – 87% das empresas usam pelo menos uma rede social, segundo uma pesquisa da Burson-Marsteller. No Brasil, 99% das mulheres entre 45 e 54 anos que usam a internet estão em redes sociais. Quase todos os brasileiros conectados (92%), de todas as idades, usam redes sociais em casa ou no trabalho. “É um dos índices mais altos do mundo em termos de alcance”, diz Alex Banks, diretor da Comscore na América Latina.

Nos países desenvolvidos há uma ligeira queda no uso do Facebook, mas não por insatisfação. O fenômeno agora é a migração para o acesso via celular. Segundo Banks, nos EUA e no Reino Unido, por exemplo, cerca de 10% dos acessos ao Facebook são feitos por dispositivos móveis. Isso se reflete nos acessos via computador, que caem – mas as pessoas seguem conectadas. O tempo todo. Em todos os lugares. No Brasil hoje cerca de 2% dos acessos são feitos via celular ou tablet. O número é baixo, mas era menor há um ano: 0,6%. A mudança já pode ser sentida nas capitais do País, devido à internet móvel.

Fluidez. O mundo caminha rumo à eliminação entre online e offline. Com isso, o mundo é que ganha uma camada social permanente. Pode parecer futurismo exagerado, mas o que já existe parte do princípio que, agora, pouco importa se você está ou não no computador. A sua própria existência já produz informação e você ocupa simultaneamente um espaço no mundo real e outro no virtual.

Um tênis da Nike conectado ao iPod manda dados sobre uma corrida para um site que cria estatísticas, e as conquistas são publicadas no Facebook e comentadas pelos amigos. Tudo conectado, sem que se precise intervir.

O app Highlight mostra as pessoas que estão conectadas ao seu redor que têm os mesmos gostos que você. O Place.me faz check-ins automáticos por onde você passa. O Sonar diz se algum contato seu do Twitter, Facebook ou Foursquare está por perto. São startups que conseguiram financiamentos milionários. O próprio Facebook lançou sem alarde seu “Find Friends Nearby”, para encontrar amigos que estão por perto, mas removeu a funcionalidade depois que a notícia apareceu em blogs de tecnologia.

O fundador do Mashable, Pete Cashmore, chama isso de “rede social do ambiente”. E o problema disso, para ele, é óbvio: privacidade. Mais uma vez. “Essa nova geração de apps transmite a sua localização o tempo todo aos amigos – e em alguns casos para pessoas que você nem conhece”, escreveu ele no site da CNN.

Se Pete Cashmore fica assustado, dois outros colunistas relevantes de tecnologia animam-se. Robert Scoble, famoso blogueiro de tecnologia, e Shel Israel, da revista Forbes, apostam tanto na tendência que estão escrevendo um livro sobre o tema, que será lançado em 2013. Em The Age of Context (A Era do Contexto em tradução livre, título ainda provisório), os dois falam de um “novo mundo automático”. São televisores que sugerem o que assistir, apps que apresentam contatos, ferramentas que prestam serviços a partir da localização que os usuários – e seus aparelhos – dão a elas. “Abordaremos os medos desse novo mundo e explicaremos por que os usuários acabarão fornecendo sua informação mais privada”, escrevem.

A questão imediata, porém, pode ser definida em uma palavra: consciência. “No passado, ter controle sobre seu próprio destino era tema de uma discussão filosófica enorme. Imagine agora em que parte do seu ser não está presente na matéria. É um ser digitalizado em movimento. Você não é um bit na memória de um HD”, filosofa Schwartz.

Ele aposta em uma forma de vida automatizada que tem um impacto no cotidiano. “A relação entre as pessoas é mediada por uma relação entre máquinas. Há uma necessidade maior de consciência do seu corpo e da relação com outras pessoas. Se você não tem a consciência que tem uma existência virtual, fica complicado ter controle sobre a sua própria vida.”